Minha terra tem prédios, onde canta o pneu, as bandas que aqui tocam, tocam menos do que lá.
Nosso morro tem mais crimes, nossas ruas têm mais pobreza, nossas cidades têm menos igualdade, nossa vida tem mais temores.
Em andar sozinho à noite, mais medo encontro lá, minha terra tem prédios, onde canta o pneu.
Minha terra tem “encantos” que tais eu também encontro cá; em andar sozinho à noite, mais medo encontro lá; minha terra tem prédios, onde canta o pneu.
Não permita Deus que eu sucumba, sempre que eu volte lá; não me deixe usar os “encantos” que também encontro aqui; não me mostre os prédios, onde canta o pneu.